5 de jun. de 2012

À BOCA DA NOITE




Não olhes: é a noite
completa que tomba.

Não olhes: é a estrada
que, súbito, acaba.

Não olhes: é o anjo,
teu anjo que chora.

Não olhes.

Emílio Moura

Nenhum comentário:

Postar um comentário