2 de out. de 2012

NOTURNO I



Estrelas pendem da noite,
videira delirante.
Coroada de espelhos e ametistas
transmutas a carne em nudez

guardiã, sacerdotisa,

nos vales da distância
rumina em silêncio
teu rebanho tranquilo.


Dora Ferreira da Silva,
in Poesia Reunida

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